como não acontecia há 18 anos, explicou à Lusa Rui Jorge Agostinho, diretor do Observatório
Astronómico de Lisboa (OAL).
O fenómeno de aproximação da lua à Terra é designado perigeu (oposto ao apogeu, quando está mais
afastada), explica-se por a órbita deste satélite não ser circular, mas elíptica, e não é invulgar,
acontecendo todos os anos.
O que acontece de extraordinário este ano é explicado pelo astrónomo: "A forma da elipse, a
excentricidade da elipse, varia periodicamente, às vezes é mais alongada, outras mais curta. Alguns
dos perigeus que ocorrem sucessivamente são mais próximos do que outros".
"A coincidência é haver um perigeu desses muito próximos e que também coincide com a lua cheia, e
isso dá uma lua maior do que o habitual", acrescentou.
Nelma Silva, do núcleo de divulgação do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto,
especificou que este perigeu vai fazer com que a lua esteja a cerca de 356 mil quilómetros da
Terra, enquanto que em média está à volta dos 360 mil quilómetros de distância.
Isto equivale a dizer que a lua se aproximará da Terra cerca de quatro mil quilómetros, sendo 12%
maior, à vista humana, especificou.
Mas os fenómenos astronómicos do próximo fim-de-semana não se ficam por aqui: no domingo há o
equinócio da primavera, dia que marca a mudança da estação e em que o dia e a noite têm
exatamente a mesma duração.
Notícia retirada de www.ionline.pt
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